OS GRANDES TRUNFOS PARA UMA FÓRMULA DE SUCESSO

Empresa completa duas décadas de atuação mostrando como gestão ousada e diversificação de carteira podem dar certo

Foto Entrevista Credere 1 (4) (2)

Após 19 anos na região central paulistana, a Credere comemora neste mês de dezembro seu vigésimo aniversário. E na vizinha cidade de Guarulhos, onde inaugurou, em 2014, um moderno edifício de quatro andares, com 1.600 m2, especialmente construído para abrigar sua factoring; o recém-formado FDIC e demais integrantes do grupo.

Ao longo de sua jornada, os três colaboradores e os 100 m2 do início multiplicaram-se, respectivamente, 12 e seis vezes, números emblemáticos de uma história marcada pelo crescimento exponencial, não apenas em infraestrutura, mas, sobretudo nos negócios do seu braço empresarial dedicado ao fomento comercial.

“Posso afirmar, com segurança, que um dos segredos do nosso sucesso foi sempre ter operado a factoring de forma pulverizada, com uma clientela originária de vários segmentos, dentre eles o de eletroeletrônicos, no qual nos especializamos um pouco mais”, afirma o sócio-fundador da empresa e atual presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior.

Com a experiência corporativa de ter dirigido áreas vitais da Degussa, multinacional que marcou época no segmento de metais preciosos, e também na vida associativa, ao dirigir entidades como a Associação dos Joalheiros do Estado de São Paulo (AJESP), o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) e a Associação Nacional do Ouro (ANORO), o líder setorial recebeu nossa reportagem para falar sobre os trunfos do sucesso em sua própria empresa.

SINFAC-SP: A Credere começou suas atividades em 1995, um ano reconhecidamente difícil na economia brasileira. Como foi a experiência de fundar uma factoring num período como aquele?

Hamilton: Realmente, estávamos em uma época de bancos quebrando e pessoas receosas em perder dinheiro. Afinal, o advento do real, um ano antes, não fora suficiente para afastar o impacto vivido no início da década, quando estourou o hoje histórico “confisco das cadernetas de poupança”.

SINFAC-SP: E como a factoring superou aquele instante, a ponto de acabar se transformando na potência que é hoje?

Hamilton: A ousadia de trabalhar de forma pouco convencional sempre nos ajudou a ter diferenciais igualmente marcantes. Nos transformamos, por exemplo, naquilo que se pode chamar de ‘factoring de varejo’, ou seja, operando de forma extremamente pulverizada, com uma grande diversidade de clientes e sacados.

SINFAC-SP: O relacionamento com a clientela acaba assumindo feições especiais num contexto assim, não?

Hamilton: Sem dúvida. Tanto é que um dos nossos princípios é enxergar o cliente independentemente do seu tamanho, pois sabemos que o pequeno de hoje tem tudo para ser o grande de amanhã. Além disso, acreditamos piamente na chamada política do ‘boca a boca’, marketing que jamais pode ser esquecido, principalmente num segmento como o nosso, onde confiança é fundamental.

SINFAC-SP: Essa forma de trabalhar também implica diferenças na própria estrutura organizacional da empresa?

Hamilton: De fato, isso acaba acontecendo. Por exemplo, não trabalhamos com operadores, pois a captação ocorre, na maioria dos casos, por intermédio dos próprios sacados ou pessoas indicadas por eles, tendo em vista cultivarmos um conceito segundo o qual o cliente é da empresa, não das pessoas isoladamente, e que, uma vez satisfeito, ele acaba voltando.

Prezamos muito também pela Qualidade, mantendo atualizada a certificação ISO 9001:2008, além de operar de forma quase 100% digital, utilizando largamente ferramentas como a duplicata eletrônica.

SINFAC-SP: E qual seria o seu maior sonho, hoje, ao pensar no futuro do fomento comercial de uma forma mais ampla?

Hamilton: Com certeza, é ver um capítulo sobre o factoring no novo Código Comercial brasileiro. O projeto foi desenvolvido pelo próprio mercado, e atende 100% aos nossos anseios. Quando conquistarmos isso, a missão de um dia ter presidido o SINFAC-SP poderá, realmente, ser considerada cumprida por todos nós que integramos esta gestão, a se concluir em janeiro de 2018.

fonte: Sinfac-SP (www.sinfac-sp.com.br)

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