A contabilidade é uma questão essencial para qualquer empresa. E no caso dos pequenos negócios, ela é ainda mais relevante, já que eles são mais vulneráveis a equívocos financeiros e burocráticos que podem gerar consequências sérias.
Descuidos em relação às finanças ou à conformidade com as normas fiscais podem significar inclusive a impossibilidade de manter as atividades. Levando isso em conta, separamos 3 dicas valiosas de contabilidade para pequenos negócios.
Confira cada uma delas atentamente e garanta que a sua empresa não enfrente problemas decorrentes de erros contábeis!
1. Planejamento minucioso e registro de todas as entradas e saídas
Uma boa contabilidade requer, sobretudo, um planejamento cuidadoso em relação a todas as questões financeiras e burocráticas. Isso inclui coisas como:
- A definição das metas financeiras;
- A realização de prognósticos relativos ao capital necessário para alcançar os objetivos;
- O devido pagamento dos tributos; e
- A adoção de medidas para prevenir problemas fiscais.
Manter um controle rigoroso das questões financeiras e fiscais é determinante para a identificação de possíveis problemas e a definição das medidas mais adequadas visando contorná-los. Esse aspecto também é relevante no sentido de permitir uma avaliação coerente de boas oportunidades para investimento e expansão.
Controlar as finanças também é importante para evitar o desequilíbrio do fluxo de caixa. Por isso, é essencial monitorar e registrar todas as entradas e saídas (custos fixos e variáveis) de recursos.
Para otimizar esse trabalho, o mais adequado é fazer uso de um sistema de controle financeiro – software de gestão financeira ou planilha. Assim, fica mais fácil perceber a ocorrência, por exemplo, de gastos excessivos e/ou receitas insuficientes.
2. Acompanhamento de atualizações tributárias
As normas tributárias estão em constante mudança, inclusive com a possibilidade de alterações específicas em cada estado e município. Logo, o empreendedor precisa ficar atento às atualizações. Nesse sentido, algumas boas ações são:
- Assinar boletins informativos (newsletters) fiscais;
- Acompanhar sites e fóruns especializados em questões tributárias;
- Seguir páginas (em redes sociais) de órgãos tributários, como a Receita Federal; e
- Buscar auxílio contábil especializado diante de situações que gerem dúvidas.
- Participar em sindicatos patronais e associações de classe do seguimento que estão sempre atualizando sobre as eventuais mudanças tributaria.
Todas essas práticas ajudam a prevenir o cometimento de irregularidades que possam gerar consequências negativas, como a aplicação de multas. Elas também deixam o empreendedor inteirado sobre possíveis benefícios fiscais, como incentivos e descontos.
3. Jamais “misturar” CNPJ e CPF
Um dos equívocos mais comuns cometidos pelos proprietários de pequenos negócios é misturar as finanças pessoais com as da empresa. Isso pode desencadear uma série de problemas, tais como:
- Dificuldades na hora de declarar impostos; e
- Endividamento (seja do CPF ou do CNPJ).
Diante disso, o ideal é manter as finanças pessoais e empresariais separadas. É recomendado inclusive ter contas bancárias e cartões de crédito completamente desconectados. Fato é que, ao manter as finanças desassociadas, o empreendedor tem vários benefícios:
- Inexistência de conflitos entre as receitas e despesas pessoais e empresariais;
- Viabilidade de ter uma visão clara da situação financeira do seu negócio;
- Manutenção de um controle financeiro (pessoal e do negócio) equilibrado; e
- Menor chance de ter problemas com o Fisco.
A realidade é que não é tão simples cuidar da contabilidade de um negócio, independentemente do porte. Porém, mesmo no caso do pequeno empresário, considerando o fácil acesso a informações confiáveis – disponibilizadas na internet gratuitamente pelos órgãos oficiais e outras fontes – é possível garantir um bom nível de conhecimento.
Além disso, especialmente diante de questões mais complexas, é viável buscar ajuda de um escritório ou profissional de contabilidade para obter suporte especializado de modo a aprimorar as questões financeiras e evitar problemas fiscais.
Por falar em finanças, aproveite para conferir nosso artigo sobre o processo de reestruturação financeira de uma empresa!